O conceito de aura e o seu valor na obra de Walter Benjamin

O arfar da alma na obra de arte

Carlos Artur Guimarães
13 min readMay 29, 2014

Resumo

Este texto é um ensaio sobre “O conceito da obra de arte na época da sua reprodutibilidade técnica”, texto de Walter Benjamin, tratando o conceito de aura e a delimitação da transformação da experiência estética, expostas a partir da consequência da perda da aura.

Palavras-chave: Estética. Arte. Aura. Experiência.

O delineamento do conceito de aura, suas consequências para a experiência estética e o valor do culto, são os pontos cruciais no estudo da estética de Walter Benjamin em seu ensaio intitulado A obra de arte na época da sua reprodutibilidade técnica(1935), nas dezenove seções que compõem o texto é delineado o conceito de experiência, explicitando o tema e suas consequências em relação à perda da aura em detrimento das diversas formas e da própria reprodutibilidade técnica da obra de arte. Além da conseguinte desvinculação e transformação da experiência estética em relação à forma da representação das obras de arte, diante das mudanças da criação no contexto da técnica na contemporaneidade.

Na segunda sessão do ensaio A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica, intitulada “Reprodutibilidade técnica”, Benjamin irá realizar uma explicação breve sobre os conceitos que delimitam todos os problemas posteriores apresentados no seu texto:

Em sua essência, a obra de arte sempre foi reprodutível. O que os homens faziam sempre podia ser imitado por outros homens. Essa imitação era praticada por discípulos, em seus exercícios, pelos mestres, para a difusão das obras, e finalmente por terceiros, meramente interessados no lucro. Em contraste, a reprodução técnica da obra de arte representa um processo novo, que se vem desenvolvendo na história intermitentemente, através de saltos separados por longos intervalos, mas com intensidade crescente.

Posteriormente são explicitados os conceitos sobre as diversas formas de reprodução e suas consequentes evoluções no desenvolver histórico ou os “saltos separados por grandes intervalos”, são citados: a xilogravura, litografia, fotografia e arte cinematográfica. É atentada a questão do grande salto no momento da reprodução da obra e a forma de produção técnica da arte quando do surgimento da fotografia, seja pelo caráter da produção em massa da obra de arte, ou das possibilidades de criação que são possíveis de serem desenvolvidas pelas mesmas:

Pela primeira vez no processo de reprodução da imagem, a mão foi liberada das responsabilidades artísticas mais importantes, que agora cabiam unicamente ao olho. Como o olho apreende mais depressa do que a mão desenha, o processo de reprodução das imagens experimentou tal aceleração que começou a situar-se no mesmo nível que a palavra oral. Se o jornal ilustrado estava contido virtualmente na litografia, o cinema falado estava contido virtualmente na fotografia.

A sessão sobre Autenticidade Benjamin explica um dos problemas mais comuns às obras de arte que sofrem com a reprodutibilidade. Esse argumento bastante trabalhado referente ao valor da obra de arte original é:

É nessa existência única, e somente nela, que se desdobra a história da obra. Essa história compreende não apenas as transformações que ela sofreu, com a passagem do tempo, em sua estrutura física, como as relações de propriedade em que ela ingressou. Os vestígios das primeiras só podem ser investigados por análises químicas ou físicas, irrealizáveis na reprodução; os vestígios das segundas são o objeto de uma tradição, cuja reconstituição precisa partir do lugar em que se achava o original.

O penúltimo parágrafo da sessão conclui a questão da autenticidade, referindo-se sobre a cópia da obra de arte. E distinguido a questão da cópia através da reprodutibilidade e a cópia pela cópia, mas que ambas possuem o problema quanto ao quesito de autenticidade. Através da reprodução é aproximado ou concretizado — essa diferenciação é um dos conceitos a serem trabalhados — da cópia, de uma “commodity”, este conceito é bastante trabalhando por Terry Eagleton1, um dos importantes estudiosos de Benjamin. O conceito de mercadoria da obra de arte suspende o valor de eternidade criado pelos gregos com a criação de obras artísticas únicas desenvolvendo a possibilidade da existência de um sem número de obras de arte “iguais”. Mas será que um quadro de Mondrian e sua cópia idêntica são realmente iguais? A obra de arte deixa de ter seu valor referente à autenticidade, passando da categoria de obra de arte para a categoria de mercadoria. Independente da qualidade e fidelidade da reprodução, que seja uma reprodução impossível de diferenciar do seu original, Benjamin fala que tal acontecimento desvaloriza a obra de arte: “Mesmo que essas circunstâncias deixam intato o conteúdo da obra de arte, elas desvalorizam, de qualquer modo, o seu aqui e agora”. A problemática na referida perda desse valor é a banalização da autoridade da obra de arte como possuidora de um testemunho histórico. Uma propriedade inerente à obra de arte, o “peso tradicional” como chama Walter Benjamin.

No fim da sessão Autenticidade é referido o conceito de aura pela primeira vez no ensaio, reservando a esse conceito a possibilidade de resumir a transformação que ocorre com a obra de arte na época da reprodutibilidade técnica, o que acontece com a obra é a perda da aura. A importância do tema da perda da aura e as consequências desse acontecimento não se limitam apenas na esfera da arte, tal acontecimento tem aspectos e consequências arrebatadoras para a sociedade. Ou outras consequências referentes das possibilidades através da cópia manual, ambas só apresentadas posteriormente a uma leitura referente aos problemas da reprodutibilidade das obras de arte.

O efeito da perda da aura é manifestado não somente no campo da esfera da arte. O modo que a reprodutibilidade é manifestada é reflexo de um sintoma da reprodução e de uma peculiaridade da sociedade que se aproximam completamente dos movimentos de massa. Isso ocorre pela reprodutibilidade ao multiplicar o objeto e conceber o aumento do número de espectadores exponencialmente reverberadores da reprodução. Entre as manifestações artísticas em que mais se manifestam essas características se destaca o cinema. Para a criação de um filme é necessário um grande número de pessoas, de financiamento e de uma grande plateia que justifique a obra e o investimento, seja de capital ou artístico, depositado no filme. Assim, o cinema também possui um caráter vislumbrado quanto à manifestação e popularização, por isso sendo tão comum a filmagem de filmes históricos. Estes possibilitam através desse fenômeno de público a transformação do filme em simulacro, ou como diz Walter Benjamin “a liquidação do valor tradicional do patrimônio da cultura”.

No primeiro parágrafo da quarta sessão chamada de Destruição da Aura, Walter Benjamin justifica seu próprio trabalho e importância, caracterizando o ensaio e seu papel como revelador das convulsões sociais através das mudanças que ocorrem na percepção da sociedade. Além de atentar para a condicionante histórica de tal fenômeno que não se manifesta apenas naturalmente:

O filme serve para exercitar o homem nas novas percepções e reações exigidas por um aparelho técnico cujo papel cresce cada vez mais em sua vida cotidiana. Fazer do gigantesco aparelho técnico de nosso tempo o objeto das intervenções humanas é essa a tarefa histórica cuja realização dá ao cinema o seu verdadeiro sentido.

A passagem do valor de culto para o valor de exposição, ou como ocorrem as mudanças em torno da esfera da arte na época da reprodutibilidade não é simples. A fotografia, responsável pela grande revolução no âmbito da arte devido a transformação na forma de criação e reprodução da obra irá se contrapor ao declínio do culto. Benjamin diz na sétima sessão “Com a fotografia, o valor de culto começa a recuar, em todas as frentes, diante do valor de exposição”. Isso ocorre por que um dos temas da fotografia é o rosto humano e isso procede como um ritual, o ritual da saudade. Contrapondo-se veementemente ao valor da exposição. O valor do culto e a aura estão nas antigas fotos, na fotografia do rosto que ficam belos e únicos tais retratos, “consagrando aos amores ausentes ou defuntos”.

A mudança de paradigma é iniciada quando a fotografia deixa de ser exclusivamente sobre o rosto, acontecendo uma transformação na fotografia que passa a estabelecer o valor de exposição em suas obras. A fotografia passa a ter elementos como cidades, paisagens, cenas de crime, além de servir a diversos interesses, como à política. É alterado o interesse e determinação da natureza estética da fotografia, como os valores citados e o valor de eternidade apresentado posteriormente. O conceito de valor de eternidade exposto na oitava sessão, referencia-se aos gregos como criadores de tal valor. Walter Benjamin afirma que, devido a limitações da técnica, os mesmos tinham a preocupação de produção de obras de arte irreprodutíveis e eternas, pois conciliava-se que não era possível reproduzir uma obra de arte posteriormente. Tal limitação se mostrou como grande ferramenta, pois possibilitou a criação de grandes obras de arte e devido ao seu caráter único, o desenvolvimento de valores como aura, eternidade, autenticidade, culto e exposição. Além de marcarem toda a evolução artística posterior. Tal concepção encontra-se totalmente contrária ao entendimento da nossa época que se revela no questionamento sobre a influência disto nas artes e na sua criação. Tal peculiaridade é percebida por Walter Benjamin em seu momento histórico e lhe é capaz de relacionar com os gregos essa similaridade com o momento vigente da criação artística:

Com o cinema, a obra de arte adquiriu um atributo decisivo, que os gregos ou não aceitariam ou considerariam o menos essencial de todos: a perfectibilidade. O filme acabado não é produzido de um só jato, e sim montado a partir de inúmeras imagens isoladas e de sequências de imagens entre as quais o montador exerce seu direito de escolher imagens, aliás, que poderiam, desde o início da filmagem ter sido corrigida, sem qualquer restrição. Para produzir A opinião pública, com uma duração de 3000 metros, Chaplin filmou 125 000 metros. O filme, pois, a mais perfectível das obras de arte.

Benjamin conclui sua observação sobre a relação de perfeição e imperfeição. Pois, são contrárias ao cinema que pode ser filmado várias vezes, sendo editado e repetido na busca da perfeição, a escultura é feita unicamente de um só bloco, feita uma única vez para obtenção de um resultado com valor de eternidade. Esta é a principal diferença para com a obra de arte na época da reprodutibilidade técnica, a mesma pode ser reproduzida de forma extensa destruindo o valor da aura.

Com o fim da oitava sessão é fechado um ciclo de sessões sobre o conceito de aura na obra de arte na era da reprodutibilidade técnica, além de outros valores expostos no texto como: autenticidade, destruição da aura, ritual e política, valor de culto e valor de exposição. Ou, respectivamente da segunda sessão até a sexta. Essa separação é importante para o estabelecimento de conexões com diferentes formas de arte (cinema, literatura, fotografia, escultura, pintura, etc.), mas é preciso estabelecer um limite à questão, este aqui feito para não mudar o foco do trabalho, para as questões apresentadas posteriormente pelo autor, por se tratarem de outras problemáticas que ocorrem no interior das obras de arte. São questões expostas da sessão dez à décima, questões que arrogam principalmente sobre várias nuances advindas a partir da questão do cinema. Tal questão se desdobra em cinco sessões devido a importância do cinema na fecundação das questões suscitadas sobre as transformações ocorridas na esfera da arte, este conceito é exposto na sessão nove, intitulada de Fotografia e cinema como arte:

Muito se escreveu, no passado, de modo tão sutil como estéril, sobre a questão de saber se a fotografia era ou não uma arte, sem que se colocasse sequer a questão prévia de saber se a invenção da fotografia não havia alterado a própria natureza da arte. Hoje, os teóricos do cinema retomam a própria natureza da arte. Hoje, os teóricos do cinema retomam a questão na mesma perspectiva superficial. Mas as dificuldades com que a fotografia confrontou a estética tradicional eram brincadeiras infantis em comparação com as suscitadas pelo cinema.

A nomenclatura das sessões categorizadas como um grupo é pertinente para o compreender o desenvolver da tese de Benjamin sobre a perda da aura conforme o arfar da arte em relação a determinado momento artístico ou especificidade da arte como produto de tais conceitos é o trabalho das sessões: Cinema e teste, O intérprete cinematográfico, Exposição perante a massa, Exigência de ser filmado, Pintor e Cinegrafista.

Sobre a sessão de Cinema e teste, trata-se da criação e execução da obra de arte cinematográfica. É feito por Benjamin um minucioso detalhamento sobre o comportamento no mínimo diferente do artista para com a obra: “Ser aprovado nela significa para o ator conservar sua dignidade diante do aparelho”. Sobre esta sessão, o que é realmente importante é um conceito mais geral, exposto no primeiro parágrafo que tem uma relação direta sobre o que é, e o que não é a obra de arte e, por assimilação é possível utilizar neste trabalho sobre a questão da perda da aura, Walter Benjamin diz:

Fotografar um quadro é um modo de reprodução: fotografar num estúdio um acontecimento fictício é o outro. No primeiro caso, o objeto reproduzido é uma obra de arte, e a reprodução não o é. Pois o desempenho do fotógrafo manejando sua objetiva tem tão pouco a ver com a arte com o de um maestro regendo uma orquestra sinfônica: na melhor das hipóteses é um desempenho artístico.

É interessante buscar determinar a explicação de uma frase dita pelo autor, ou sendo mais objetivo o significado da palavra “eficaz”, pois a mesma pode dizer muito sobre a valorização e visão da obra de arte. Sobre a questão do significado da palavra “eficaz” Benjamin diz: “A arte contemporânea será tanto mais eficaz quanto mais se orientar em função da reprodutibilidade e, portanto, quanto menor colocar em seu centro a obra original”.

A sessão com o título de O intérprete cinematográfico, ou a sessão de número 11, é toda sobre a questão da interpretação referentes à forma em que é feito o cinema. Pois tem valorizações diferentes do teatro e se faz surgir várias diferenças, inclusive para o próprio autor. A máxima da diferença da atuação do cinema é referida através de uma citação de Arheim, exposta pelo próprio Benjamin, Arnheim diz “O estágio final será atingido quando o intérprete for tratado como um acessório cênico, escolhido por suas características… e colocada no lugar certo.”.

Tal citação demonstra o tamanho das transformações ocorridas na obra de arte na época da reprodutibilidade técnica, quais transformações ocorrem com a aura na época da reprodutibilidade?

As sessões restantes do ensaio não são diretamente importantes para o estudo referido salvo algumas observações como a relação do tema da perda da aura e suas consequências, expostas em outros textos do autor. Sobre as sessões que procedem: Exposição perante a massa, Exigência de ser filmado, Pintor e Cinegrafista, Recepção de quadros, Camundongo Mickey, Dadaísmo, Recepção tátil e recepção ótica e a última, Estética de guerra, tratam de outros temas como cinema (já citado) e relações da reprodução da obra de arte e política. Sobre a questão da política, vai ser determinado um campo de estudo sobre a relação da política com as mudanças do modo de exposição do político, além de questões sobre a transformação e inovação do conteúdo da obra de arte diante do poderio técnico que os anteriores “receptores” das artes passam a ter acesso para poderem passar para a produção de arte. É tido como exemplo a relação de escritor e leitor, que anteriormente o número de escritores era mínimo diante do número de leitores e com o tempo começou a ganhar escritores advindos do campo de leitores, que em outra época apenas recebiam conteúdo passam a produzir, isto diante do fato da possibilidade maior de publicação e incentivo dos jornais e revistas, a nossa conhecida “Coluna do leitor”.

Tal estudo aqui iniciado sobre a destruição da Aura em Walter Benjamin e as consequências estéticas na época da reprodutibilidade técnica se faz imensamente interessante, pois apesar da questão da reprodutibilidade e a perda da aura serem um dos temas mais difundidos da filosofia benjaminiana, são raros os estudos sobre o tema envolvendo os leitores em várias indagações sobre tais conceitos, pormenores e faltando de toda as maneiras publicações sobre este tema da perda da aura, sem dizer a correlação das consequências do mesmo, quase nunca abordadas quando comparadas às publicações aos outros temas já citados anteriormente. Tal concepção releva a importância da pesquisa sobre o tema proposto. No âmbito da filosofia, a Estética, recebe pela primeira vez o termo aura por Benjamin. Sendo importantíssimo para tal estudo que pode fazer possível ajudar no entendimento de questões atualíssimas sobre a concepção realística da importância da aura para a busca de significação sobre a obra de arte e as transformações na experiência estética e na criação e disponibilização das artes em consonância com o aparato de novas tecnologias que estabelecem ciclos de criação, recepção e vôos para renovar possibilidades, corroborando com transformações diversas na esfera da estética filosófica.

Sobre os acontecimentos vindouros depois da perda da aura, Palhares tem um belo descritivo que reproduzo por estudar as consequências da destruição da aura para a experiência estética. Cito tal reflexão:

Benjamin vislumbra a crise de uma experiência estética puramente contemplativa, a qual procura fazer frente. A ela também os artistas tentaram responder, sobretudo a partir da década de 1960. Essa crise também diz respeito a uma refuncionalização, a um novo estatuto da arte na sociedade, que ainda hoje, é talvez mais que nunca, coloca-se no centro dos debates sobre o fazer artístico. Contudo, sei que se tais entrecruzamentos não são suficientemente explorados aqui, permanecem como indicação de uma horizonte rico de pesquisa, aberto a novas reflexões.

Referências Bibliográficas

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O conceito de crítica de arte no romantismo alemão.

Obras escolhida, v. I: Magia e técnica, arte e política.

Obras escolhida, v. II: Rua de mão única.

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